terça-feira, 14 de setembro de 2010

DO PASSIVO AO ATIVO - UMA QUESTãO DE INICIATIVA

O instituto da servidão florestal dorme em esplêndido berço no emaranhado legal que regula as relações com o meio ambiente no Brasil. A edição do dia 13 de setembro corrente, do jornal VALOR ECONôMICO, traz em sua página B14 uma interessante matéria intitulada "Aluguel de florestas finalmente desencanta". A leitura da matéria nos permite refletir sobre a concreta oportunidade que há muito se apresenta aos proprietários rurais. No lugar da satanização do Código Florestal seria mais produtivo conscientizar proprietários a tirar vantagem dele. A constatação de que apenas no Estado de São Paulo o déficit de cobertura vegetal - na condição de reserva legal - pode chegar a 3 milhões de hectares, abre um leque de oportunidades até mesmo para instrumentos financeiros. Voltar as atenções para o arcabouço legal existente e para a premência de contornar os passivos ambientais pode abrir oportunidades até mesmo para novos modelos de negócio. Vale a pena voltarmos nossas atenções para a legislação existente e, quem sabe, até mesmo diminuir nosso voraz apetite por novas regulamentações a cada fracasso do ESTADO em cumprir sua missão.

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